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Vai um tomatinho aí?

O tomate vem da planta Solanum lycopersicum, conhecida como tomateiro. Pertence à família das solanáceas, como o pimentão, o jiló, a berinjela e a batata inglesa.

É uma planta de porte arbustivo, cujo crescimento pode ser do tipo DETERMINADO (rasteiro) ou do tipo INDETERMINADO (necessita de sustentação e poda apical).

É caracterizado como sendo uma hortaliça de fruto. Botanicamente, o tomate é um fruto, pois se desenvolve a partir do ovário da flor, após a fecundação. Mas, na linguagem comum está no grupo das verduras e legumes, por estar na maioria das saladas.

O tomate foi até questão de discussão na Justiça dos Estados Unidos, se era fruta ou legume. Uma das alegações referentes ao caso, foi que se tomate fosse uma fruta, estaria na feira e nos mercados entre as outras frutas, não entre as verduras e legumes, como sempre está.

Comercialmente, os tomates são diferenciados quanto a sua utilização (mesa ou industrial) e quanto ao grupo/formato (Gaúcho gigante ou Caqui/Globular achatado; Salada, de mesa ou longa vida/Arredondado; Santa Cruz ou Santa Clara/Oblongo ou oval; Italiano ou Saladete/Alongado ou comprido; Cereja/Redondo pequeno; e Grape ou Cherry/Periforme pequeno.

Quanto maior o ºBrix encontrado na análise do fruto, maior será o sabor adocicado do tomate, por possuir menor quantidade de água e maior proporção de sólidos solúveis. Os tomates para processamento requerem um mínimo ºBrix de 4,5. Os híbridos de tomate de mesa disponíveis no mercado, atualmente, possuem em média 3,6 a 5,0 ºBrix. Os tomates da linha gourmet, tipo “cereja”, se destacam pelo seu elevado ºBrix, cerca de 12%.

O tomate é a segunda hortaliça mais consumida no mundo, perdendo apenas para a batata inglesa. Pode ser utilizado in natura, desidratado, em saladas, ketchup, molhos, geleias, sopas, sanduíches, omelete, assado com recheio de carne ou frango, assado no forno com especiarias, vinagretes ou até mesmo na forma de suco.

O diferencial desse vegetal é conter altos teores de LICOPENO em sua composição, um carotenoide que dá cor vermelha ao fruto e atua como um potente antioxidante contra os radicais livres, impedindo a multiplicação de células anormais. Também é rico em vitaminas A, B, C e K, e minerais como fosforo, potássio, cálcio, magnésio, cromo e ferro. Outros vegetais quem contém o licopeno são: goiaba, melancia, pitanga, pimentão vermelho, caqui, cenoura e repolho roxo.

Estudos sugerem que o tomate pode reduzir o risco de alguns tipos de câncer, como os de próstata e mama, por exemplo. Além, de trazer importantes benefícios para a saúde vascular, controle dos níveis de colesterol e do diabetes gestacional.

Por conter poucas calorias e ser rico em fibras e água, é uma ótima opção de alimento para aumentar a saciedade e diminuir a fome, facilitando a perda de peso. Ajuda também no funcionamento do trânsito intestinal, evitando à constipação.

Quanto mais vermelho e maduro for o tomate, melhor. E, segundo especialistas em nutrição, a maneira mais eficiente de aproveitar o licopeno do tomate, é consumi-lo cozido ou na forma de molho. Por exemplo, em de 100 g de tomate cru, encontramos cerca de 3,0 mg de licopeno. E para cada 100 g de molho de tomate caseiro, é possível encontrar cerca de 22,0 mg de licopeno.

Outra dica dos especialistas para aumentar a biodisponibilidade do licopeno, é aliá-lo a uma fonte de gordura insaturada, como por exemplo o azeite.

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